Comecei a escrever com a intenção de provar aos meus filhos, quando tivessem mais idade para entender e argumentar, que embora demonstrasse o meu amor por meio período, os amava duas vezes mais do que um dia poderiam imaginar.
Durante 1 ano, de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2013, trabalhei meio período como relações públicas para a revista Fortune 50, o que significava passar metade da semana usando moletom enquanto cuidava dos meus filhos angelicais e a outra metade, de saltos altos, gabando-me deles para uma porção de adultos.
O que eu esperava conseguir? O que eu realmente desejava era aprender a lidar com as questões do desenvolvimento do meu filho. Charlie tem síndrome de Down, o que significa que temos sessões regulares com um fisioterapeuta, um fonoaudiólogo, um terapeuta ocupacional e um terapeuta recreativo. Ele é maravilhoso, mas durante seu primeiro ano, eu mais parecia um navio à deriva. Eu fingia que nada havia acontecido em minha vida, estava constantemente correndo de casa, onde ele era atendido pelos terapeutas, e para casa, a tempo de liberar as babás para que fossem jantar com suas famílias. Minha vida era um caos.
Agora, 3 anos mais sábia sobre como desempenhar meu papel de mãe (ou imagino que seja), nossa filha Mary Emma juntou-se ao circo e estamos aguardando a chegada do filho número 3. Tenho 3 bons motivos para voltar o foco para a família.
Tenho aprendido muito. Escrever é um trabalho árduo. Consome muito tempo e me ajuda a colocar a vida em perspectiva. Às vezes, no entanto, alguém percebe que você está se esforçando para fazer algo útil e o resultado é muito bom.
O que resultou de bom foi a coluna semanal na allParenting.com chamada "Em busca de Charlie". É um vislumbre sobre a criação de um filho com necessidades especiais. Na verdade, um vislumbre sobre a nossa vida.
Não me considero, de forma alguma, uma especialista. Longe disso. Posso afirmar, com convicção, que não sei o que estou fazendo, mas que ninguém neste mundo tem mais paixão do que eu pelo que faço.
Charlie é meu filho e farei tudo que puder para oferecer-lhe todas as oportunidades e a melhor vida possível. Compartilhar ideias transformou-se em algo bom, que agarrei com unhas e dentes. Pedi demissão do emprego.
Hoje, quando me perguntam o que faço, hesito um pouquinho e respondo "escrevo". Por algum motivo não consigo responder, convicta, que sou escritora. Mas sou. E é muito fácil digitar. Escrevo matérias sobre criação de filhos na allParenting.com e, também, para o blog Em busca de Charlie, que foi o início de tudo. Também escrevo matérias sobre necessidades especiais para sheKnows.com.
Charlie está muito bem e vai para a pré-escola enquanto minha filha pode aproveitar um pouco mais a mãe antes da chegada do outro irmão.
A vida é boa.
Não é fácil, mas é boa.
Estamos bem se estivermos no lugar em que devemos estar.
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